Conheça as bicicletas elétricas e porque elas fazem você pedalar com menos força

20 / 10 / 2021
Tech News
Por i2GO

Novidade tem sido um sucesso entre as pessoas que buscam mobilidade e praticidade

A bicicleta elétrica passou a ser a queridinha dos especialistas quando o assunto é mobilidade urbana e tem angariado cada vez mais fãs. Com ela, é possível percorrer grandes quilômetros sem fazer muito esforço, além de ser ecologicamente correta. Mas você sabe como elas operam? Ela utiliza um pouco de energia elétrica para reduzir o seu nível de esforço durante as pedaladas.

A bicicleta, de forma geral, tem sido um sucesso no Brasil há bastante tempo e isso se potencializou com a pandemia do COVID-19 no ano passado. De acordo com dados emitidos pela Aliança Bike, órgão responsável por reunir lojistas e emprestas voltadas a modalidades sustentáveis de transporte, as vendas aumentaram em 93% em agosto de 2020, se comparado com o mesmo mês de 2019.

Como Funciona

Esses modelos trazem motores elétricos de corrente contínua sem escovas, conhecido como BLDC (Brushless DC), que geralmente são instalados no cubo (peça que facilita a rolagem das rodas).

Esses motores utilizam ímãs e bobinas para transformar energia elétrica, fornecida pela bateria do sistema, em energia mecânica. Sua função é ajudar o ciclista a reforçar o torque, isto é, a força necessária que fazemos nos pedais para a bicicleta se mover. Por conta disso, a força que aplicamos se torna menor do que o necessário.

Normalmente essa ajuda pode ter sua intensidade ajustada e entra em vigor quando um sensor informa que os pedais da bicicleta foram acionados. Então, uma unidade de controle faz todo o processo e usa a energia da bateria para fazer com que o motor gire no mesmo sentido da roda, fazendo com que o torque total na roda seja a soma do produzido pelo motor e pelo ciclista. E, claro, economizando muitas gotas de suor.

Vale ressaltar que não devemos confundir bicicletas elétricas com ciclomotores (as famosas “mobiletes”). Segundo a lei brasileira, uma bike elétrica não pode funcionar com propulsão motorizada nem oferecer controle de velocidade ao ciclista.

Bateria de lítio ou de chumbo: qual a melhor opção?

Quando o assunto é a bateria, ela pode ser de lítio ou chumbo para as bicicletas elétricas. Se compararmos, podemos verificar que o modelo de lítio é consideravelmente mais leve do que a bateria de chumbo. Além de que, a bateria de lítio permite uma recarga completa em até oito horas, e pode ser utilizada por completo antes de completar uma nova carga. Enquanto as de chumbo, você deve sempre carregar antes do fim da carga, independente de quanto de energia a bateria ainda tiver. Caso contrário, ela não será capaz de segurar energia. Vale lembrar que se não forem utilizadas em até seis meses, elas param de funcionar e se tornam descartáveis.

Também é importante lembrar da praticidade que é a recarga da bateria de uma bicicleta elétrica. Basta retirá-la da bicicleta e ligá-la na tomada de casa ou do escritório. Com uma carga completa, ela aguenta até 40 quilômetros. Para controlar o gasto de energia, muitos modelos têm no guidão um controlador do nível de bateria.

Bicicletas elétricas podem andar em ciclovias?

Por fim, vale ressaltar que os modelos elétricos podem circular nos mesmos locais que as bicicletas tradicionais. Elas não exigem habilitação específica ou registro, mas há limitações: a potência do motor não deve ultrapassar 350 Watts, não pode existir um acelerador e a velocidade máxima deve ser limitada a 25 km/h. No caso de modelos com potência acima desse teto, a legislação equipara aos ciclomotores.

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