Smartwatch: como um relógio consegue monitorar batimentos cardíacos?

03 / 03 / 2023
Tech News
Por i2GO

Você já deve ter se perguntado como um aparelho tão longe do coração e colocado na parte externa do pulso — e não na interna, onde é possível sentir melhor a pulsação — é capaz de não apenas de detectar as batidas do coração, mas também de fazer isso com uma grande precisão?

O segredo para o funcionamento desses relógios inteligentes está em uma palavra um pouco complicada: fotopletismografia, que significa, basicamente, usar a luz para medir o fluxo sanguíneo.

Pulseiras e relógios inteligentes se valem da técnica para “escanear” as entranhas do seu pulso. Em linhas gerais, eles contam com pequenos LEDs na parte inferior, a que fica encostada na pele, que emitem luz verde ou vermelha.

Os diferentes comprimentos de onda de luz desses emissores ópticos interagem de maneiras distintas com o sangue que flui pelo pulso. De acordo com a quantidade de sangue presente nos vasos, a luz também é refletida de formas diferentes.

Depois, essa luz reflete no seu sangue e é captada por outro sensor no relógio. A partir daí, entram em cena os algoritmos, que processam e interpretam os dados recebidos pelos sensores de luz e também pelos acelerômetros dos dispositivos, fornecendo as devidas informações aos usuários.

Essas medições são confiáveis? 

De certa forma, sim. Com avanços na tecnologia nos últimos tempos, tudo depende da tecnologia embarcada no modelo de dispositivo que você está utilizando. Ainda que haja ressalvas, como citado acima, há casos de aparelhos como o Apple Watch que é capaz de fornecer dados precisos até mesmo para a interpretação médica. De qualquer forma, a recomendação é sempre procurar orientação especializada caso os dados de saúde indiquem algo fora do habitual

Fonte: Uol.com.br